O novo regime do setor automotivo e a nova previsão de investimento

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O novo regime do setor automotivo e a nova previsão de investimento

Em vigor desde o início do ano, o novo regime do setor automotivo veio para criar melhores condições àcompetitividade da indústria brasileira. Conforme afirmou o novo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, todas as fichas estão apostadas no Inovar-Auto. Para ele, esse novo regime é o ponto principal que deve conduzir a indústria um patamar mais elevado de qualidade, com carros mais atualizados e nível de eficiência energética elevado.

Ainda de acordo com o executivo, houve uma dilatação na previsão sobre os investimentos que devem acontecer até 2017 (ano limite do regime). Em reunião com o Ministro da Fazenda, Guido Mantega e empresários de diversos segmentos, o presidente da Anfavea disse que a partir de agora é esperado que o setor automotivo invista não mais R$ 60 bilhões, mas sim R$ 71 bilhões.

Apesar do bom desempenho do setor e do aumento nessa previsão, Luiz Moan ressaltou que ainda “precisamos de medidas adicionais, não só para fazer uso da capacidade já instalada como dos novos investimentos que serão feitos”.

Em sua gestão, ele pretende trabalhar principalmente os aspectos relacionados ao mercado, à produção e à exportação, sendo que um dos maiores esforços será para ampliar a produção uma vez que, de acordo com a Anfavea, enquanto o mercado cresceu 166% nos últimos nove anos, essa parte cresceu apenas 99%.

O grande desafio nesse caso é passar a produzir com os padrões internacionais de qualidade e competitividade. Para isso o presidente da entidade considera fundamental o avanço da indústria de autopeças – ele disse que irá apoiar a criação do “Inovar-Peças”.

A questão já estaria sendo tratada com o governo, assim como a criação de um programa de incentivo à exportação. Nesse sentido, o objetivo é chegar a 1 milhão de veículos exportados até 2016, sendo que para este ano a perspectiva é de que esse volume não ultrapasse 420 mil unidades.

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